MONTANDO O ARSENAL

Entre um churras e outro, a produção continua:

pheasant tail nymph

CDC mosquito

enchendo a caixa!

ATANDO 2

Continuando as experiências, seguem fotos de algumas ninfas meio improvisadas e dois camarões (ultra shrimp). Os camarões ficaram bem legais, bem realistas, feitos com resina, ultrahair, kystal flash, um pouco de dubbing e olhos de monofilamento queimado.

Agora só falta testar!

Fotos: Marcinha

ATANDO

Primeiras experiências no atado - gafanhoto de EVA, meio copiado, meio inventado e com uma pitada de improviso até receber o restante do material que comprei. Até que não ficou ruim (ao vivo é mais bunitin).

Foto atualizada:

REPRESA DO CIPÓ, 11/12/2011

fotos: Marcinha

Domingão, sem nada para fazer, resolvemos dar uma pescadinha na Represa do Cipó. Tinha tudo para ser um dia fraco, muito vento, depois de muita, muita chuva...

No começo foi ruim mesmo, mas acabou melhorando. Fui explorar um pouco e achei um bom ponto, protegido do vento e com bastante profundidade. Foi aí que começaram a sair lambaris do rabo amarelo (nunca tinha visto no cipó), de bom tamanho. Fazia tempo que não pegava lambaris tão grandes!

Pescá-los no equipamento #3 então, foi muito bom! Agora sim posso dizer que estreei meu conjunto novo de fly!

Para fechar com chave de ouro, a Márcia ainda pegou uma bela tilápia na varinha de mão. Teria sido perfeito não fosse a traíra enorme que perdemos, mas essa é outra história, rsrsrs.

Sem mais delongas, as fotos:

O tamanho da isca!!

Dublê!

Lambari troféu da Márcia

Mosca mais produtiva: pheasant tail nymph

Surpresa no final - tilápia na vara de mão

EQUIPAMENTO: MORSA RENZETTI APPRENTISE PARA ATADO

Recebi minha morsa renzetti apprentise. Estava na dúvida ente comprar uma morsa básica (apprentise) e uma intermediária (traveler), ambas da renzetti, uma das melhores marcas americanas.

Acabei optando pela básica e a diferença de preço (que não é pouca), vou investir em material de atado. E mesmo com esse modelo mais simples, ainda posso atar as moscas que pretendo usar.

Bom, como dá para ver ela é simples mesmo, mas muito bonita e bem feita. Parece ser resistente e segura bem o anzol.

O único porém é que a garra não tem muita abertura, então, não deve servir para anzóis muito grandes (acho esse nem é o propósito dela mesmo). O mecanismo de regulagem da garra também é um pouco duro, mas nada que comprometa.

Acho que é uma boa opção para quem não pretende gastar muito e quer um equipamento de qualidade.

CURSO DE ATADO - DIAS 03 E 04 DE DEZEMBRO.

Júlio (esquerda) e Marco (direita)

Nesse final de semana, houve curso básico de atado na FlyCast e eu tive o privilégio de participar. Apesar de ter que agüentar a comemoração corintiana ali pertinho na Av. Paulista, o curso foi ótimo, tudo aquilo que eu esperava.

Éramos somente dois alunos, eu e o Júlio (houve uma desistência da 3ª vaga) de forma que o curso foi bem tranqüilo e muito produtivo.

O Marco (novamente nosso professor) procurou não se ater a receitas prontas, mas sim abranger a maior quantidade de técnicas e materiais de atado, dentro do possível. Também tivemos contato com as ferramentas mais utilizadas.

O curso durou a tarde toda de sábado e também a de domingo, mas para falar a verdade, nem percebi o tempo passar. Atar é muito bom, uma terapia assim como a pesca, com a vantagem de independer da época ou do clima.

Aliás, parece a combinação perfeita, quando não dá para ir pescar, a gente fica em casa, atando nossas moscas.

Agora, só falta comprar o material. Já encomendei morsa e algumas ferramentas na Fly Shop Brasil. O material de atado já é um pouco mais complicado, mas o Júlio me deu boas dicas de onde procurar.

Enfim, acho que o investimento vai valer a pena, talvez demore para recuperar o dinheiro investido deixando de comprar as  iscas, mas, pelo que dizem, o prazer de atar e pegar peixes nas moscas que a gente fez, não tem preço.

Algumas das moscas atadas no curso:

Elk hair caddis

EVA ant

streamer

Wooly Bugger

ninfa

Curso de atado dias 03 e 04 de dezembro na Flycast!!! Estarei lá!!!

DOMINGO, DIA DE AULA.

Fotos: Marcinha.

Ontem finalmente fiz algo que já estava prometendo faz tempo: levar a Márcia para ter o primeiro contato com a pesca com mosca.

Demos um pulo ao final da tarde na represa do cipó e descemos até um gramado que fica logo abaixo da barragem, um lugar muito bonito por sinal.

 Não que eu já saiba muito de arremesso no fly fishing, mas já posso pelo menos passar algumas noções básicas, rsrsrs.

Eu mesmo tive muito dificuldade no começo, foi desanimador, isso por que já carregava uma boa bagagem teórica. Assim, considerando que a Márcia não sabia NADA do negócio, até que ela se saiu bem!

 As dificuldades foram aquelas comuns aos que iniciam nessa técnica, quebra de punho, falta de timing, braço tenso, etc.

Engraçado é que, de tanto eu falar, ela já sabia o que estava fazendo errado antes mesmo de que eu apontasse o erro – e é assim, você sabe o que não deve fazer, mas demora para conseguir fazer o que deve.

Mas acho que foi bem válido, espero que ela queira ter outras “aulas”.

CONJUNTO NOVO

Aproveitei a oportunidade para testar a tralha nova, no gramado. Foi uma experiência interessante, bem diferente de arremessar com o equipamento #6.

A vara # 3, além de menor e mais leve, é bem mais lenta, exige um trabalho muito técnico e suave.

É para arremessos curtos mesmo, 10, 15 metros, não adianta tentar mandar longe.

Pena que, na correria desse fim de ano, vai demorar para poder dar uma pescadinha... só vontade mesmo.

O NATAL CHEGOU MAIS CEDO

Já estava pensando em comprar um conjunto mais leve, mas acabei podendo fazer isso antes do esperado.

Queria um conjunto para pescar lambaris e acabei optando por um #3. Poderia ser #1 ou #2, mas seria muito específico (e caro), sem contar que queria um equipamento que desse para pescar outras coisas, como tilápias pequenas, saicangas, etc, por isso optei pelo #3 mesmo.

A vara é uma redington pursuit, mesmo modelo que eu já tinha. Além da numeração menor, ela é mais curta também, 7’6” (a outra tem 9’), sendo assim bem mais leve e confortável.

Já a linha é uma cortland (para variar) 333, double taper.

Tanto a vara quanto a linha comprei na FSB.

A carretilha é uma TFO midge, que comprei na Fly Sul. É uma carretilha simples, corpo de alumínio e carretel de grafite (vem com um carretel extra). O ruim é que não é large arbor.

Enfim, é um conjunto básico, mas de boa qualidade e acho que ficou muito bem equilibrado.

Não vejo a hora de testá-lo!

PESQUEIRO LAGO AZUL - 29 DE OUTUBRO

No dia 29/10 último, eu e a Márcia estivemos no famoso pesqueiro Lago Azul, perto de Mogi-Guaçu. Famoso, pois é muito comentado em blogs e sites de pesca, tem gente que vem de longe para pescar lá.

Resolvi mesmo falar desse pesqueiro por absoluta falta de assunto. Não gosto muito de pesqueiro, por várias razões, mas vou ocasionalmente porque ainda é melhor do que não pescar.

Enfim, o Lago Azul (fica há cerca de 100 km de Poços) é bem simpático, tem boa estrutura, um restaurante grande e o acesso é razoavelmente fácil.

O lago principal, destinado à pesca esportiva, tem muito peixe grande, incluindo pirararas, mas, como já imaginava, ele é pequeno...

Tem alguns pontos realmente bons, muito disputados. Quando chegamos, estava cheio, bóias para todo lado, havia apenas um quiosque vago, e, em pesqueiro lotado, isso costuma significar uma coisa: é o pior lugar.

 Ficamos lá a tarde toda e peguei apenas dois dourados pequenos, além de umas duas ações.

O pessoal que estava nos locais “quentes” pegou muito peixe, talvez os maiores tambaquis que já vi (saíram algumas pirararas também).

No final da tarde, quando não tinha quase mais ninguém, encostei nos caras e arremessei uma miçanga bem ao lado. De repente, um rebojo enorme, a bóia afundou e dá-lhe tomadas de linha sem noção. Foi mais ou menos vinte minutos de briga para o desgraçado escapar ao lado do barranco... coisa de pescaria, mas valeu a pena.

Minha vontade era voltar lá em um dia de semana, bem calmo, chegar cedo e pegar um bom lugar. Ia ser uma festa, depois voltar pra casa com o braço doendo.

CARRETILHA DE FLY - GREY'S GX700

O review é atrasado, pois recebi essa carretilha de fly faz algumas semanas. Mas tinha que falar dela aqui, porque é muito legal.

É uma Grey’s, modelo GX700.

O interessante nessa carretilha é que ela possui um sistema de cartuchos, que permite a troca rápida de linha. A estrutura é toda em alumino anodizado, com ótimo acabamento.

Cada um desses cartuchos plásticos (são 3) podem ser encaixados sobre o carretel de alumínio, ou seja, dá para carregar 3 linhas diferentes e trocar-las quando for mais conveniente. Segundo o Marco da Fly Cast, esse sistema foi criado na Argentina, mas já se difundiu pelo mundo.

Para quem não pode ter mais de um conjunto da mesma numeração, já quebra um galho.

Ainda vem com um estojo onde pode ser guardada a carretilha e os cartuchos reserva.

O que eu estranhei nela foi o tamanho, pois parece grande para a numeração. Mesmo assim ela é mais leve que a okuma integrity, bem menor.

Resumindo, pelo que custa, é uma ótima carretilha, extremamente versátil.

E para quem não entendeu lhufas do que eu escrevi, eis um vídeo que explica como funciona o sistema: