quinta-feira, 25 de agosto de 2011

RECEITINHA BÁSICA: SAGU PARA LAMBARIS


Você gosta de pescar lambari, mas está cansado daquele macarraozinho que quebra todo quando cozido, ou de ficar cavoucando a terra atrás de minhocas? Seus problemas acabaram!!!
Umas das melhores iscas que já usei é o sagu, aquele mesmo vendido no supermercado, fácil de fazer e de usar, além de muito eficiente.
 Primeiro cozinhe o sagu em bastante água (o negócio rende, um punhado dá para uma pessoa pescar a tarde toda), por cerca de meia hora. Uma boa maneira de saber que está bom e vendo se está al dente.
Assim que estiver pronto, jogue em uma peneira e jogue água fria. Escorra bem.
Adicione fubá aos poucos, ainda com o sagu na peneira, mexendo sempre, com cuidado para as bolinhas irem se soltando. 
Para não desperdiçar o fubá, coloque a vasilha onde colocará a isca debaixo da peneira.
Quando o sagu estiver soltinho, coloque na vasilha com um pouco mais de fubá.
 Aí é só pescar!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

CORREDEIRAS DO RIO PARDO

Sábado, na volta de Areado, vimos uma cachoeira muito bacana entre Botelhos e Poços, aquilo ficou na minha cabeça (por motivos óbvios). Pesquisando na internet, descobri que se tratava do Rio Pardo, o mesmo que ainda é muito piscoso no interior de SP e que ajuda a formar a represa graminha, mais ou menos na divisa entre Minas e São Paulo.
Ontem resolvemos explorar o lugar, muito bonito por sinal. O rio forma uma série de quedas d’água e corredeiras que se estendem por uns 200 ou 300 metros, mantendo ainda bastante mata ciliar.
 Começamos pinchando artificiais na espuma das corredeiras logo depois da primeira queda, atrás de tabaranas e saicangas, sem nenhum ataque.
 Como o acesso era ruim, não descemos o rio em busca de outras corredeiras. Em vez disso, subimos e exploramos a parte superior, antes da primeira queda, mas não tivemos nenhuma ação, nada.
 Até aí tudo bem, a época não é das melhores, o tempo estava ruim, o rio baixo, etc.,  normal não pegar nada. O problema é que não havia nenhum sinal de peixe, nenhum lambari, nenhum guaruzinho preso nas grandes poças formadas entre as pedras.
Também não vi aves aquáticas, como garças e martins-pescadores, tampouco havia sinais de pescadores nos barrancos, o que costuma ser sinal de que há peixes.
A água parecia ser limpa, pouco turva, sem cheiro forte que sugerisse poluição...
Enfim, o lugar é bem bacana, vale a pena visitar só pela paisagem, mas fiquei com a pulga atrás da orelha: onde será que estavam os peixes?

sábado, 20 de agosto de 2011

CONHECENDO AREADO/MG


Em outubro a Márcia tira férias, estamos pensando em dar uma viajada e uma das alternativas considerada é a colônia de férias da AFPESP em Areado/MG, às margens da represa de Furnas.
Hoje, na falta de outra coisa para fazer, resolvemos dar um pulo na colônia, que fica há pouco mais de 100 km de Poços, só para conhecer.
Obviamente, o interesse no local se deve muito à possibilidade de uma pescaria no lago, cheio de tucunarés, tilápias, lambaris e outras espécies.
Chegando lá, uma das primeiras coisas que notei foi o anúncio de um guia de pesca (anotei o telefone, lógico), em um mural cheio de belos tucunarés. Bom sinal!!
Descendo até a água, há um píer bem legal, que avança cerca de 20 metros lago adentro. 
 Encontramos várias varas telescópicas montadas sobre alguns suportes no píer, muita ceva na água e um samburá cheio de tilápias.

O lugar é bem bonito, legal mesmo que seja para ficar na piscina, tomando uma gelada... mas se rolar uma pescaria, melhor ainda!!!!! Estou precisando!!!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

TREINANDO FLY: SHIT HAPPENS


Hoje foi dia de treino, saí de casa cedinho para o campo onde costumo praticar com o equipamento de fly.
Tava uma ventania horrível, desde a hora em que cheguei, mesmo assim foi proveitoso, consegui evoluir um pouco, praticando bastante o false cast sem a neura de atingir distância.
Comecei a perceber certas coisas, como não colocar muita força nos arremessos, deixando a vara carregar certinho e fazer o trabalho por mim, com suavidade...
Por conta do vento, resolvi encerrar mais cedo. Abri a porta do carro e encostei a vara, e, quando me distraí por um segundo para desconectar o líder, uma rajada forte de vento fez bater a porta do carro com força, em cima da vara...
Só ouvi o crack, quebrou bem no meio do segundo gomo, doeu em mim, juro. Não vou mentir, fiquei arrasado...
A essas alturas, gastar mais trezentos contos numa vara nova não é opção, achei que era o fim da brincadeira, justo quando achei que estava pegando o jeito...
Chegando em casa, mandei um e-mail para o Thiago da Fly Shop Brasil. Ele respondeu pedindo para mandar o caniço para ele, do jeito que estava, disse que ia tentar resolver na garantia junto ao fabricante (Redington).
Se não der na garantia, acho que ainda posso comprar só o segmento quebrado, isso se compensar.
De qualquer forma, não vou poder praticar por um bom tempo, no mínimo.
Vamos ver o que acontece.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A LINHA É BOA, JÁ O PESCADOR...


Hoje fui testar a linha nova de fly que comprei, a contland bass big fly, feita para arremessar iscas maiores, como streamers e popers. O que a faz diferente é o formato da cabeça, que é menor e com afunilamento mais curto.
As linhas WF de uso geral normalmente tem uma cabeça mais longa, assim como o taper frontal, permitindo uma apresentação mais sutil da mosca.
Já no caso da big fly, o peso concentrado na frente e o afunilamento agressivo ajudam a virar moscas grandes, sem se preocupar muito com a apresentação.
linha WF de uso geral
Linha bass big fly
 Na prática, senti uma diferença considerável nos meus arremessos. O peso concentrado na frente faz a vara carregar com pouca linha, o que é bom para quem está aprendendo. Consegui um pouco mais de distância também, mas ainda sofrendo com os tailing loops (quando o líder tromba com a linha de fly, horrível!!).
O problema é a apresentação, se não tiver cuidado, principalmente em arremessos curtos, a linha bate na água com violência, faz um baita estardalhaço.
Achei a linha bem lisa, mais depois de algum tempo arremessando na água, ela também começa a passar com dificuldade nos passadores, chega a fazer um barulho bem estranho.
Ou seja, não tem jeito, o negócio é levar o dressing na pescaria e usar quando a coisa chegar nesse ponto...
Resumindo, gostei da linha, mas ela é bem específica, boa para uma pescaria de tucunarés ou traíras, mas para pesqueiro, ou outra pescaria que exija uma apresentação mais delicada da isca, melhor uma boa linha de uso geral mesmo.

domingo, 7 de agosto de 2011

VÍDEOS PARA QUEM ESTÁ COMEÇANDO

Aqui vão dois vídeos bons para quem está começando no fly fishing. O velhinho simpático que aparece neles é o Mel Krieger, considerado por muitos como o grande embaixador da modalidade e que faleceu em 2008, se não me falha a memória.
Vale muito a pena assistir aos vídeos dele, que está sempre de bom humor e demonstrando um entusiasmo pelo fly que contagia mesmo. Só tem que estar com o inglês em dia, porque não tem legendas, rsrs.



quinta-feira, 4 de agosto de 2011

NOVA LINHA


Estava insatisfeito com a linha de fly que estava usando (cortland fairplay), achei ela meio áspera, não deslizava bem pelos passadores, afetando os arremessos, principalmente quando buscava maiores distâncias.
O dressing até ajudou, mas reparei que ele sai depois de um tempo em contato com a água... teria que ficar reaplicando durante a pescaria (haja saco).
Seguindo o conselho do Thiago do FLY SHOP BRASIL, comprei outra cortland, a precision big fly, uma linha bem mais cara, desenvolvida para o arremesso de moscas maiores e mais volumosas (no fly, quanto maior a isca, mais difícil o arremesso).
Bom, comprei a linha no domingo e recebi na quarta. De cara, percebi que ela é bem mais lisa do que a fairplay. Outra coisa que notei é que ela também parece ser mais “dura”.
Mais um ponto positivo é que ela já vem com loops soldados nas pontas, dispensando o uso de nós ou conectores, facilitando a vida do pescador.
Agora só falta testar, quando esse frio chato permitir...
Depois conto se valeu a pena o maior investimento.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

REPRESA DO CIPÓ - 31/08/2011


Ontem à tarde fizemos aquela pescaria bacaninha de lambaris na Represa do Cipó. Apesar do tempo não muito bom, estava gostoso, pouca gente, levamos iscas dessa vez e pegamos bons peixinhos, todos soltos (por pura preguiça minha de limpá-los).
Aproveitei a oportunidade para praticar um pouco com o fly e notei uma diferença brutal em relação aos treinos na grama. Nada de condições ideais, tinha vento, obstáculos para todo lado enroscando nos "back cast", gente passando atrás, ou seja, um choque de realidade.
Se na grama já é difícil, na situação real de pesca é bem mais complicado, mas tudo bem, o negócio é se acostumar e aprender a conviver com essas dificuldades.
Falando em dificuldades, ainda não consegui acertar o "roll cast", arremesso indispensável no repertório de todo mosqueiro, justamente por dispensar o "back cast". Ele parece tão simples, tenho a impressão de que estou fazendo tudo certo, mesmo assim não vai... nessas horas é que faz falta um instrutor ao lado.
Mas mesmo com toda essa dificuldade, achei mais interessante praticar o fly fishing na água, vendo a linha e a mosca caindo sobre a superfície, é outra coisa. Espero voltar lá ainda essa semana.
Estou também com vontade de treinar em algum pesqueiro, acho que é a melhor chance de pegar algum peixe e estrear o equipamento de verdade... vamos ver.