Hoje finalmente pude estrear o equipamento de fly, no seco! Fui a um local gramado, bem tranquilo (dizem que é melhor começar na grama, há menos distrações), lá pelas 08h30 da manhã e tentei colocar em prática toda a teoria que vinha adquirindo.
Ah, o conjunto que montei é um #6, com um caniço da redington, modelo pursuit, já falei da linha e carretilha por aqui...
Pois bem, cheguei lá achando que ia ser moleza, depois de assistir a trocentos vídeos na internet, ler inúmeras dicas do que fazer e o que não fazer, seria só colocar tudo em prática e os arremessos fluiriam naturalmente... que ilusão!!!
Quando comecei a arremessar, caí na real, pois a coisa é bem mais difícil do que eu imaginei!!!
Nos primeiros arremessos, mal conseguia estender a linha à minha frente... os meus loops eram enormes e sem energia, coisa tosca mesmo.
Depois da frustração inicial, resolvi filmar os arremessos para ver se conseguia descobrir onde estava errando. O vídeo ficou meio podre (tive que apoiar a máquina no banco do carro) mas deu pra perceber que meu “back cast” estava aberto demais, ou seja, meus “false cast” formavam um leque enorme, quase 180º, ou seja, horrível!
Tentando resolver o problema, procurei fechar esse ângulo, parando a vara bem mais na vertical no “back cast”, e quase paralela ao solo no “front cast”.
Foi aí que a coisa melhorou um pouco, consegui arremessos minimamente decentes, com alguma distância e precisão, até conseguindo lançar um pouco de linha (o chamado “shooting line”, não sei como se traduz).
Lá pelas dez e pouco, o sol e o vento começaram encher o saco, resolvi voltar para casa, um tanto desapontado com minhas limitações, mas também contente por ter superado alguns dos problemas e evoluído um pouquinho.
Enfim, esse início desanimou um pouco, mas nem penso em desistir!