quarta-feira, 30 de maio de 2012

DVD - PATAGÔNIA - INÍCIO DA TEMPORADA

A Fly Cast está lançando o DVD "Patagônia - Início da Temporada". 
Adquiri o meu recentemente, quando fizemos o curso intermediário de arremessos com o Marco.
Não preciso nem dizer que já vale a pena assistir só pela beleza da Patagônia argentina. Além disso, essa pescaria deve ser o sonho de consumo de todo pescador de fly, sei que é o meu sonho e que pretendo realizar em um futuro não muito distante.
Aqui vai o trailer de divulgação, só para dar o gostinho:


segunda-feira, 28 de maio de 2012

EQUIPAMENTO: VARA PARA FLY - TFO FINESSE & ROYAL WULFF TRIANGLE TAPER


Há pouco tempo decidi comprar um equipamento #4, para ficar entre os #3 e 6# que tenho. A intenção era um conjunto que me permitisse pegar desde lambaris até peixes um pouco maiores, como tilápias, coisa que o #3 já faz, mas que atingisse maiores distâncias de arremesso.
Acabei optando pela TFO – Finesse, série bem conhecida entre os pescadores brasileiros, principalmente quando se trata de peixes pequenos, por ser uma vara leve, com uma ação de blank mais tradicional.
A carretilha eu já tinha (TFO Midge), faltava a linha. A escolhida foi uma linha cuja fama já conhecia, mas nunca havia testado: a Royal Wulf Triangle Taper.
A diferença dessa linha está no formato da “cabeça”, triangular, com o peso concentrado na parte de trás e afunilando contínuo até aponta. Isso, em tese, proporcionaria arremessos de uma WF, mas com apresentações mais delicadas, em razão do afunilamento progressivo na ponta.
Em teoria, muito bom, mas e na prática? Conheço gente que adora essa linha, e gente que a detesta, por isso sempre fiquei com um pé atrás...

TESTANDO

Com o conjunto montado, fui para a água e grama no final de semana.
Bom, a Finesse é muito leve e, como eu disse, tem uma ação mais moderada, o que não quer dizer que seja molenga demais. O grip tem bom tamanho e o reel seat segura bem a carretilha, a exemplo da BVK.
Mesmo sendo curta (7”9’), os roll cast saem com facilidade, principalmente no estilo switchcast. Nisso a linha também ajuda, graças ao formato da “cabeça”.
Mas esse conjunto me surpreendeu mesmo arremessando executando os false cast. Considerando o tamanho e numeração da vara, consegui fazer arremessos relativamente longos e sem esforço, mandando bastante linha.
A linha, aliás, me deixou bem satisfeito, fácil de controlar, proporcionando loops com bastante estabilidade. Desliza bem pelos passadores, vai que vai!
Enfim, acho que linha e vara combinaram perfeitamente. Agora só falta uma carretilha à altura!


MARCINHA TAMBÉM GOSTOU!

domingo, 20 de maio de 2012

PASSO A PASSO: ATADO DE LARVA DE MOSQUITO

mosquito larvae


Esse é o passo a passo de uma isquinha que criei para pescar lambaris, queria algo que imitasse uma larva de mosquito. Ela se mostrou matadeira, mesmo quando nada mais funciona. A isca em si é fácil de fazer, a dificuldade está no tamanho pequeno do anzol.
Materiais:
- Anzol TIEMCO 2487, #18. Esse anzol tem o formato perfeito para imitar uma larva.
- Bead head 2mm.
- Peacock eyes sticks.
- Peacock hearl.
- Tinsel holográfico.
- Fio preto 8/0.

Como fazer:
1- Prenda o anzol na morsa já com o bead e passe o fio até o meio da curva.
2- Tire uma fibra do peacock eyes e prenda à haste.
3- Para formar o abdomen, enrole a fibra na haste do anzol até a bead head e prenda com o fio, voltando uns 2,5 mm.
4- prenda um pedaço do tinsel holográfico.
5- prenda duas tiras da pena de pavão (peacock hearl) e enrole para formar o torax.
6- prenda o tinsel no dorso da isca e finalize.

sábado, 5 de maio de 2012

REPRESA GRAMINHA, 05/05/2012


Hoje, a convite de um amigo, o Dr. Alexandre Pimenta, fly fisherman de longa data, estive pescando na represa Graminha, em Caconde/SP, meu primeiro contato com o tucunaré no fly. Já havia pescado nessa represa, de barranco, em um “braço” mais próximo a Poços, e há muito queria fazer uma pescaria embarcada por lá.
A represa estava quase cheia e o tempo estava bom, só um pouco de vento e a temperatura amena.
Dr. Alexandre, utilizando uma vara #5 e linha itermediate, teve várias ações logo de cara, enquanto eu, pescando com linha floating, ficava só na vontade. Os peixes estavam mais no fundo, onde a minha linha e isca não conseguiam chegar.
Foi só quando ele me emprestou uma carretilha carregada com linha intermediate que entrei no jogo. 
popper
Tucunaré no poper - o único na linha floating!

Tivemos muitas ações e capturas durante a manhã, todos peixes pequenos mas muito vorazes. Fiquei impressionado com a quantidade.
Diversão garantida no equipamento #5 e #6!
O pesqueiro
Tucunas pequenos, mas briguentos!
 Sobre a linha, é realmente interessante para esse tipo de situação, de peixe mais no fundo, mas não é muito fácil de arremessar, principalmente para fazer o pick up, bem diferente de uma linha flutuante.
E pescar com fly embarcado não foi tão complicado quanto eu imaginava, mas acho que não dá para ter mais de duas pessoas dentro do barco.
Só senti falta da minha esposa/companheira de pesca/fotógrafa particular, Márcinha, que não pôde ir. Quem sabe na próxima! 

Depois do almoço, como o tempo ameaçou virar, resolvemos encerrar a pescaria.
Voltei para casa satisfeito com o resultado e com uma certeza: preciso ter uma linha intermediate na minha tralha de fly!


terça-feira, 1 de maio de 2012

ARREMESSANDO COM VENTO

Achei esse vídeo com dicas muito úteis para arremessar melhor com o vento. Pena que não tem legendas, mas dá para captar o essencial, mesmo arranhando no inglês!