Li esse livro no ano passado, queria lê-lo
há bastante tempo, justamente pela sua temática, relacionada com a pesca. Ernest
Hemingway gostava de pescar e escreveu o livro em Cuba (onde a História se
passa) no ano de 1951.
Fala de um velho pescador chamado
Santiago, que há muito tempo não pesca nada (e ele vive disso), até que, um
dia, ele sai para o mar e pesca um marlim gigantesco, maior que o seu barco, só
com uma linhada de mão. A briga com esse peixe gigante dura uns dois dias, é
sofrida e não termina muito bem.
Acho que essa história pode ter vários
significados e o mais óbvio é luta do homem com a natureza, poderosa e opressora.
Também fala (acho) sobre respeito, admiração e persistência. Santiago não vê o
mar como um adversário, mas como um companheiro. Assim também é a relação do
personagem com o peixe – apesar de ser seu adversário naquela luta de vida ou
morte, ele diz que o ama e o respeita como um “irmão”. Para Santiago, aquele não é somente alimento ou um troféu.
Guardadas as devidas proporções, esse
sentimento ambivalente lembrou-me o meu próprio, quando fisgo aquele grande e
desejado peixe (apesar de não pretender matá-lo, sei que meu ato lhe causa
sofrimento).
Enfim, é uma ótima leitura, indispensável
para todo aquele que se considera um pescador esportivo.