O primeiro semestre de 2018 já foi e desde o
final do ano passado não peguei um peixe sequer. Graças à degradação ambiental
e a matança promovida pelos pescadores “mortos
de fome” de sempre, as opções na região são escassas. Não há um pesqueiro
decente por aqui e o tabaranódromo (foto), que eu achei que era infalível, nos deu um
banho de água fria esse ano.
Acho que nem me lembro de qual foi a última vez
que fiquei tanto tempo sem engatar um peixe na linha.
Somando isso com meu ressuscitado gosto pelo
tiro com ar comprimido, bateu um grande desânimo pela pesca, tipo “quero vender todessaporra e comprar armas”.
Não é de hoje que venho me desiludindo com a
pesca em geral.
E o fly fishing,
na realidade, é o ápice da frescura na pescaria: é caro, cheio de nove horas, difícil de dominar e
não é em qualquer lugar que dá para usar – mas depois que você pega o gosto,
não tem volta...
Acho que, em todos esses anos de pescarias,
colecionei mais decepções do que alegrias, infelizmente.
E boas pescarias estão cada vez mais distantes
e mais caras, e, sinceramente, não acho justo gastar mais com pescarias do que
com viagens com minha família.
Espero mesmo que isso seja só uma fase, é triste
perder o interesse por algo que antes me encantava tanto, que exigiu tanta
dedicação e alimentou meus sonhos.
Se não for uma fase, acho que, em breve,
estarei anunciando meus estimados equipamentos, a preços de ocasião!