Em um arremesso overhead simples,
existem três coisas que você pode
fazer durante a pausa entre a parada no backcast
e o início do movimento do frontcast.
A
primeira coisa que você pode fazer é
nada, simplesmente esperar a linha
“desenrolar” e, então, iniciar o movimento
para a frente. Isto é aceitável, e é
como o arremesso básico é inicialmente ensinado.
A segunda coisa que você pode fazer é "antecipar" o movimento para a frente com a ponta da vara (forward creep). Com
isso, diminui-se-se o arco de arremesso (casting stroke), o que pode gerar uma série de problemas, como o tailing loop. É uma
falha grave.
A
terceira coisa que você pode fazer é
a “deriva” para trás com a ponta da vara após a parada, ou seja,
continuar o movimento com a ponta do caniço logo após a parada, acampanhando o
movimento da linha no ar por um breve período, sem, no entanto, deixá-la cair. Isso é chamado de derivação ou drift.
A
primeira vez que ouvi falar em derivação foi no curso intermediário da FLYCAST, com o Marcão. Aliás, esse foi o assunto principal do curso.
E se a
derivação parece simples na teoria, na prática, é um tanto complicada. Exige muito, muito treino. Mas então
porque derivar?
A
primeira vantegem da derivação é aumentar o arco de arremesso. Na prática,
notei que isso ajuda muito no controle do loop, deixando-o mais estável,
permitindo-nos trabalhar com uma quantidade maior de linha no ar.
Além
disso, a derivação ajuda a dissipar o excesso e energia e facilita a mudança de
direção ou de velocidade do arremesso.
Apesar
da importância da derivação, notei que há pouca informação sobre o assunto disponível na internet. Nesse
vídeo abaixo, na primeira parte, o saudoso Mel Krieger fala um pouco do drif. Vale a pena olhar.
Para saber
um pouco mais sobre a técnica: http://www.sexyloops.com/articles/drifting.shtml
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