sábado, 2 de março de 2013

DRIFT



Em um arremesso overhead simples, existem três coisas que você pode fazer durante a pausa entre a parada no backcast e o início do movimento do frontcast.
A primeira coisa que você pode fazer é nada, simplesmente esperar a linha “desenrolar” e, então, iniciar o movimento para a frente. Isto é aceitável, e é como o arremesso básico é inicialmente ensinado.
A segunda coisa que você pode fazer é "antecipar" o movimento para a frente com a ponta da vara (forward creep). Com isso, diminui-se-se o arco de arremesso (casting stroke), o que pode gerar uma série de problemas, como o tailing loop. É uma falha grave.
A terceira coisa que você pode fazer é a “deriva” para trás com a ponta da vara após a parada, ou seja, continuar o movimento com a ponta do caniço logo após a parada, acampanhando o movimento da linha no ar por um breve período, sem, no entanto, deixá-la cair. Isso é chamado de derivação ou drift.
A primeira vez que ouvi falar em derivação foi no curso intermediário da FLYCAST, com o Marcão. Aliás, esse foi o assunto principal do curso.
E se a derivação parece simples na teoria, na prática, é um tanto complicada. Exige muito, muito treino. Mas então porque derivar?
A primeira vantegem da derivação é aumentar o arco de arremesso. Na prática, notei que isso ajuda muito no controle do loop, deixando-o mais estável, permitindo-nos trabalhar com uma quantidade maior de linha no ar.
Além disso, a derivação ajuda a dissipar o excesso e energia e facilita a mudança de direção ou de velocidade do arremesso.
Apesar da importância da derivação, notei que há pouca informação sobre o assunto disponível na internet. Nesse vídeo abaixo, na primeira parte, o saudoso Mel Krieger fala um pouco do drif. Vale a pena olhar.
Para saber um pouco mais sobre a técnica: http://www.sexyloops.com/articles/drifting.shtml 


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