REPRESA DO CIPÓ, 29/10/2011

Feriadinho, dia do funcionário público. Aproveitamos o nosso dia para dar uma pescadinha no cipó.

Minha intenção inicial era apenas treinar com o equipamento de fly, coisa que não faço desde que participei do curso. Depois de treinar um pouco, acabei não resistindo e fui atrás dos lambaris, ha, ha, ha. Treinar é na grama mesmo, não tem jeito! 

Pesquei um pouco com a única mosca seca que tenho, os peixinhos ficavam loucos, atacavam assim que caía na água, mas não acertavam de jeito nenhum. Mesmo assim foi divertido.

Depois, tentei uma Pheasant Tail Nymph e peguei meus primeiros lambaris no fly. Foram uns cinco, dois de bom tamanho.

 Enquanto isso, a Márcia pegou uns 50, kkk. 

 Mas a brincadeira foi interessante, estava pensando em comprar um segundo conjunto de fly mais pesado, talvez um #8, mas agora estou considerando um leve, #3, para brincar com os lambaris na Represa do Cipó.

Por do sol no Cipó!!!!

 

PESQUEIRO TANAKA - 20/10/2011

Pescaria no meio da semana é muito bom! Estivemos no pesqueiro Tanaka ontem dia 20, pouca gente, boa oportunidade para usar o equipamento de fly.

Comecei nos tanques de pesque pague, cheios de tilápias, usando imitações de ração. Depois de vários arremessos, nenhuma ação, apesar de ver os cardumes de tilápias perto da superfície.

Nisso, ouvi uns caras conversando no canto do tanque, não sei se foi minha imaginação, mas tive a nítida impressão que falavam de mim. Um deles, pescando com varinha de mão, dizia que um dia estava pescando sei lá onde e tinha um sujeito pescando com aquilo (fly), que atrapalhou todo mundo e não tirou nenhum peixe...

Resolvi então trocar a hair ball por uma ninfa bem pequena, arremessava um pouco além dos cardumes de tilápia, deixava afundar e depois puxava como se fosse um streamer. Não demorou muito, a primeira batida, uma tilápia boa, brigou bastante, mas escapou na beiradinha. O cara ficou só olhando.
Continuei arremessando, não demorou e veio outra, maior que a primeira, essa foi para o samburá. E o sujeito pescando um galho de árvore...

Com a minha honra defendida, fui para a parte que mais gosto, os tanques de pesca esportiva.

Troquei a linha da carretilha pela bass bug, coloquei uma ninfa maior e comecei a arremessar. Aí a festa começou! Foi uma matrinxã atrás da outra, poucas vezes me diverti tanto em um pesqueiro.

 Foram vários saltos, tomadas de linha, peguei matrinxã no streamer, peguei até no poper!! Não fiquei contando, mas acho que foram umas 10, as maiores escaparam, para variar, ha, ha, ha.  Minha ninfa ficou destruída, mas valeu a pena.

Enquanto isso a Márcia ficou “minhocando”, pegou várias traíras e se divertiu bastante também.     

Obs.: Realmente, no fly, em pescaria não se treina. Pelo contrário, no afã de chegar até o peixe, a gente esquece os fundamentos dos arremessos, acaba fazendo um monte de coisa errada. Mesmo que se vá pescar com regularidade, treinar é indispensável.

DOIDERA!!!

MAIS SOBRE O CURSO DE FLY

Bom, como eu disse o curso foi muito proveitoso. Primeiro, porque foi muito bom conhecer outras pessoas envolvidas com o fly fishing. Conheço muita gente que pesca, mas a única pessoa que já conhecia que pratica o fly é o marido da minha prima, um americano com quem não tenho muito contato.

Além disso, é inegável o benefício de praticar ao lado de quem sabe das coisas e que pode te orientar, corrigir seus erros e dar umas dicas legais.

Muita gente diz para nem por a mão em uma vara de fly antes de fazer um curso. Mas no meu caso, acho que foi legal praticar antes e chegar ao curso com alguma noção da técnica. Se eu tivesse chegado lá totalmente cru, as coisas não teriam fluído tão bem.

Outra coisa legal foi ter contato com equipamentos diferentes. O Marco levou vários tipos de varas e linhas.

Foi bem interessante testar cada arremesso com varas mais rápidas, mais lentas, de fabricantes diferentes.

Alias, das varas que usei, de longe a que mais gostei foi ima Sage de duas partes, super leve, rápida sem ser dura demais, pena que o modelo já saiu de linha.

Para quem não sabe, a Sage é uma das melhores marcas americanas, mas suas varas são caríssimas. Nunca tinha pensado em ter uma vara Sage, até agora...

Mas o curso não faz milagres e você não sai sabendo arremessar. Precisa de treino, treino e treino... um dia chego lá!!

PESQUEIRO BORTOLAN - 12/10/12011

Hoje, feriadinho, demos um pulo no pesqueiro Bortolan, aqui em Poços. O plano era ir ao pesqueiro que reabriu na saída para Caldas, mas estava muito cheio, sem contar que cortaram quase todas as árvores, ficando pouco para proteger do sol de rachar.

O Bortolan também não é essas coisas, aliás, Poços tá muito ruim de pesqueiro...

Logo que chegamos, montei a tralha de fly, mas o vento estava forte demais, tive que deixá-la de lado um pouco. Montei então minha clarus de molinete e fiquei pinchando com uma isca coton cordel, até que bateu uma bonita traíra, bem perto da margem. Mas foi só.

Já no final da tarde, o vento deu uma trégua, peguei o equipamento de fly e comecei a arremessar uma hair ball em cima dos peixes que atacavam rações na superfície.

Depois de alguns ataques à isca, finalmente engatei uma carpa de bom tamanho, lutou demais. 

A sensação de brigar com o peixe com a vara de fly é muito parecida com a de uma varinha de mão, ela enverga bastante, dá para cansar bem o peixe só com a ação do blank.

Foi uma boa estréia, não vou esquecer!!

CURSO BÁSICO DE ARREMESSO - 08 E 09/10/2011

Esse final de semana participei do curso básico de arremesso da FLYCAST e achei que valeu muito a pena.

Sábado foi a parte teórica, durou mais ou menos de 13h30 a 17h00, estávamos eu e o outro pescador da turma, o Lucas. Imaginei que essa fase teórica seria meio chata, mas foi bem interessante, quase um bate papo com o nosso professor, o Marcão, gente finíssima. Também teve muita informação técnica interessante e útil.

No domingo foi o treino de arremesso em si, no pesqueiro Mata Fria, que fica na Fernão Dias.

Para começar, gostei do pesqueiro, rústico, no meio da mata, sem frescura e com muita traíra nos tanques. A Márcia ficou brincando com artificiais e teve várias ações, sem contar que tem um gramadinho bom para treinar arremessos. Com certeza voltaremos lá!

O tempo é que não ajudou muito, de vez em quando começava a chover e interrompia o treino. Lá pelas umas duas e pouco a chuva engrossou de vez, resolvemos guardar as tralhas e encerrar a brincadeira. Mesmo assim, o dia foi muito proveitoso.

Talvez até pelo fato de sermos apenas dois alunos dessa vez, mais o Theo, que estava na turma do curso anterior e apareceu por lá para dar uma treinada, a coisa fluiu muito bem.

Tive a oportunidade de melhorar os fundamentos e ainda aprendi alguns arremessos mais avançados, como o “arremesso belga”, bem interessante por sinal.

Depois escrevo um pouco mais sobre o curso, mas já posso dizer que valeu cada centavo, recomendo para quem esteja começando no fly e realmente quer evoluir na técnica.

VARA DE FLY REDINGTON PURSUIT - SHE'S BACK

Faz muito tempo que não pesco, minha tralha já está criando teia... pelo menos, minha vara de fly voltou, novinha em folha. Nova mesmo, achei que fossem só trocar a parte quebrada, mas parece que a vara toda foi substituída.

Realmente, a garantia oferecida pela FSB é digna de elogios, a vara foi trocada em pouco tempo, sem stress, arquei somente com os custos de envio. Isso já me dá segurança para investir em um caniço melhor e mais caro, futuramente.

É o tipo de atitude que não se vê em se tratando de varas de pesca comuns, se quebra, você normalmente fica no prejuízo, mesmo que seja o primeiro dono e o dano não tenha ocorrido por sua culpa (é bom lembrar que a garantia da FSB só vale para o 1º dono).

Agora, que venha o curso de arremesso no final de semana!!