Naquela pescaria de praia que fizemos no praia do tombo, no Guaruja (postada
aqui), tivemos um pequeno acidente - o suporte do caniço do Ricardo estava mal fixado na areia, e, em certa altura, acabou caindo tudo na água, e a citica 200 dele tomou alguns banhos naquela mistura de água salgada e areia.
Imediatamente, lavamos com água doce, mesmo assim, o botão que libera o carretal travou, e, ao girar a manivela, dava para ouvir um "clock, clock" nas engrenagens. A carretilha foi então guardada e, no final de semana, trouxe para Poços para dar uma manutenção.
Essa carretilha, aliás, eu vendi para o Ricardo em abril de 2009, pois havia ganhado em uma rifa mas, por não usar manivela do lado esquerdo, resolvi vender. Desde então, ele vem usando quase que exclusivamente em pesca na água salgada e salobra, apenas com manutenção leve, de rotina.
Vamos ao desmonte:
|
tampa de acesso ao parafuso da manivela |
|
tirando os parafusos da tampa lateral |
|
carenagem frontal solta |
|
não esquecer esse parafusinho que fica meio escondido embaixo |
|
retirando a tampa |
|
a engrenagem principal não tinha pontos de ferrugem, a sujeira do disco de fricção foi limpa com isopropanol |
|
a graxa velha pode ser retirada com uma escova usada |
|
sistema de fricção limpo, apesar do tempo de uso, os discos originais de dartanium estavam em ótimo estado, ainda não serão substituídos |
|
retirando o eixo da manivela junto com o rolamento |
|
rolamento do pinhão, bem sujo |
|
chassis de alumínio com muita areia |
|
desmontando o distribuidor de linha |
|
retirando a unha do distribuidor: acesso difícil |
|
saindo o eixo sem fim |
|
é preciso tirar essa haste de metal para remover o guia de linha |
|
decidi desmontar o sitema de acesso ao carretel, pois entrou areira aqui também |
|
a cítica em pedaços! |
|
chassis lavado com querosene |
|
o distribuidor de linha, assim como outras peças plásticas, foi limpo com isopropanol |
|
sistema do distribuidor já limpo |
|
eixo sem fim lubrificado com graxa de boa qualidade |
|
rolamento do pinhão sem a blindagem, para a limpeza |
|
o mecanismo interno engraxado, sem excesso |
|
sistema do eixo da manivela, bem sujinho |
|
depois de limpo |
|
graxa para as engrenagens |
|
para os discos de fricção, uma leve camada de graxa teflonada |
|
tudo montado |
|
tampa cheia de areia |
|
para limpar bem a tampa lateral, decidi retirar os rolamentos |
|
lavando bem com querosene |
|
os rolamentos que apóiam o carretel também foram desmontados, limpos e lubrificados - detalhe da sujeira na parte interna da blindagem |
|
depois de limpo o rolamento, uma gota de óleo fino |
|
no rolamento anti-reverso aplico um pouco de corrosionX, depois retiro o excesso - é importante não lubrificar demais essa peça |
|
como a carretilha é usada em água salgada, coloquei um pouco de graxa nos parafusos da tampa lateral, para que não oxidem |
|
arruelas do eixo na ordem |
|
a porca do eixo na manivela era a única peça que apresentava corrosão |
|
uma polida com a micro retífica resolveu o problema |
|
a citica inteira novamente |
Conclusão: a citica D é uma baita carretilha, mesmo depois de 2 anos de uso na água salgada e mangue, não apresentava corrosão (à excessão da porca) e, depois de limpa e lubrificada, ficou nova. Pena que esse modelo não é mais fabricado. Os discos de fricção também me impressionaram, aparentando ser mais duráveis que os das shimano atuais.
Abs
Sabe me dizer quantos de ficção essa carretilha aguenta ???
ResponderExcluirValeu parceiro, muito bom, fica com Deus
ResponderExcluirTop, irmão!
ResponderExcluir