segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

CAMPO DE PROVAS: TESTANDO MOSCAS DE FLY

Ontem a chuva finalmente deu uma trégua, então pude sair e testar as moscas que atei para lambari. Essa pescadinha rápida me fez chegar a algumas conclusões sobre minhas iscas.

Primeiro, é importante ter uma variedade grande de moscas na caixa. Da última vez que pesquei lambaris, a mais efetiva foi a pheasant tail. Ontem, não peguei nenhum nelas. As melhores foram a black nymph e uma isca bem pequena, meio inventada, parecida com uma larva ou emerger de mosquito com um penachinho de CDC.
Ahh, uma outra ninfa que fiz baseada na casual dressed nymph, meio feia e desgrenhada, acabou se mostrando bem eficaz, para a minha surpresa. Nem sempre a isca bonitinha é a que pega peixe!
Outra constatação foi a necessidade de variar o peso das iscas. Estava acostumado a pescar em água parada, ontem, pesquei em corredeiras, que exigem ninfas mais lastreadas, para afundar um pouco mais rápido.
Ou seja, foi só testando que percebi as virtudes e defeitos das minhas iscas. Sei quais vale a pena repetir, quais vou ter que refazer, melhorar.

Também pude constatar ontem a importância do roll cast, pois, em alguns pontos, tinha tanta tranqueira atrás que era impossível realizar o back cast.
Enfim, foi mais um dia de aprendizado no flyfishing.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

MAIS MOSCAS DE FLY

Já que a chuva não dá trégua mesmo, sem poder sair para pescar, o negócio é ficar em casa e ir atando umas mosquinhas...
prince nymph, sem bead
rubber legs nymph, ou algo assim.
hog hopper
caddis pupa
CDC midge emerger

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

ATADO: OLHOS VÍVIDOS PARA CAMARÕES


Uma dica para quem pretende atar camarão. Dá para fazer olhos bem realistas usando linha monofilamento e um isqueiro. Basta queimar a linha, usando sempre a parte azul da chama (dica do Marco).

Conforme o monofilamento vai queimando, forma uma bolinha e aí é só ir controlando até ficar do tamanho desejado.
A bitola da linha depende do tamanho do olho que se pretende fazer. Nesse exemplo, usei mono transparente 0,50.
O resultado é supreendente, muito realista. Como um toque final, é possível pintar o olho e dar um acabamento com esmalte incolor ou resina epóxi para ficar brilhante.

domingo, 8 de janeiro de 2012

PESCARIA EM PAULICÉIA/SP - 02 E 03/01/2012


Aproveitando o recesso do final de ano eu e a Márcia resolvemos dar um pulo em Paulicéia, matar a saudade da pesca de tucunarés com artificiais. Levamos também meu cunhado, Ricardo, que nunca havia pescado por aquelas bandas.
Da última vez, tivemos uma ótima pescaria em Paulicéia com o Cláudio, o melhor guia com quem já pescamos. Assim, marcamos a pescaria com ele, e aí a coisa já começou a dar errada...
Aparentemente, o Cláudio está saindo do ramo da pesca, vive enrolado com o novo negócio da família e colocou em seu lugar o Valdecir, outro guia da região.
Bom, começamos a pescar na segunda, nos mesmos locais onde estivemos com o Cláudio da última vez, já com ações logo no início. Esses pontos estão cheios de plantas aquáticas, que dificultam a vida do piloteiro, tanto que o Valdecir se afastava cada vez mais deles, procurando lugares mais “limpos”.
O problema é que os peixes estavam justamente nesses locais tomados pelas plantas aquáticas, pelos menos é a impressão que tivemos... e era justamente onde nosso guia não queria estar...
Mas não era só isso, tem outro detalhe do qual não havia me dado conta. Essa época é o período de reprodução dos tucunas. 
Assim, seu comportamento não é tanto predatório, mas territorial, afastando qualquer intruso que chegue perto de seu ninho.
Era dessa forma que eles atacavam nossas iscas, sempre que elas se aproximavam dos casais ou dos filhotes, que são cuidados pelos pais.
Aliás, uma técnica usada nessa época do ano é arremessar a isca no meio do cardume de alevinos, facilmente identificados nadando próximos à superfície, que os pais a atacam furiosamente.
Algumas pessoas dizem que, se pescados dessa forma, os pais não voltam ao ninho ou aos filhotes que ficam a mercê de predadores. Já nosso piloteiro garantiu que os peixes, se devolvidos à água, voltam rapidamente a sua prole.
O certo mesmo é que se proibisse a pesca do tucunaré durante o defeso, assim como outras espécies.
De qualquer forma, já estávamos lá, então pescamos, soltando todos os peixes capturados, sem muita demora.
Outra coisa ruim nessa época é o sol, não há filtro solar que proteja!! Voltei todo malhado (estava de camiseta de manga curta, outro erro). No segundo dia de pesca não havia uma nuvem no céu, quase passei mal.
Enfim, dificilmente volto a fazer uma pescaria dessas durante o verão.
Saldo final: cerca de 15 tucunarés capturados com iscas artificiais, além de traíras, piranhas e uma saicanga, todos devolvidos ao rio.
Equipamentos utilizados:
Carretilhas – MS Contender JH, Shimano Curado 200E, Shimano Citica 100, Abu Garcia Revo Inshore.
Varas – MS Evolution (17lbs), MS Grennbass (17lbs), Fenwick HMX (17 lbs), Sumax The Flash (14 lbs).