quarta-feira, 29 de junho de 2011

AGORA NÃO TEM VOLTA!


Como falei em outro post, decidi parar com as desculpas e começar a praticar o flay fishing. Pois bem, agora não tem mais volta, he, he, he.
Semana passada comprei a carretilha na paranapesca, a linha e o backing comprei segunda feira em São Paulo.
A carretilha é uma okuma integrity, # 5/6. A okuma não é uma marca tradicional no fly, mas suas carretilhas apresentam ótimo custo-benefício. Li que nos EUA, a integrity tem se tornado umas das carretilhas preferidas pelos guias, por ser barata e muito resistente. 
Ela é construída inteiramente em alumínio e me pareceu muito bem feita. Pode ser usada tanto em água doce quanto em água salgada e o lado da manivela é intercambiável, ou seja, serve tanto para destro quanto para canhotos.
Aproveitei e comprei a linha também, uma cortland fairplay WF6F. Achei por um bom preço na Ermanay, no centro de São Paulo, e resolvi levar. Essa linha não é top da cortland, mas foi bem recomendada para iniciantes, por também aliar bom preço e qualidade.
Aproveitando o ensejo, comprei também um backing de 30 lbs da airflo. O backing parece uma multifilamento e serve pra formar uma "cama" na carretilha, já que a linha de fly tem cerca de 25 metros apenas. Assim, se o peixe levar toda a linha de fly, o backing entra em ação, juntamente com a fricção da carretilha.
 Mais pra frente vou falando mais de cada item em particular (ainda tenho muito a aprender) e que venha o resto!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

RAPIDINHA NO FERIADO


Queria pescar de qualquer jeito nesse feriado de Corpus Christi, como fomos para Marília, tinha pensado em dar um pulo no rio Tibiriçá (onde praticamente comecei a pescar), mas não deu tempo e tive que me contentar com o pesqueiro mesmo.
Demos um pulo no pesqueiro Tanaka e, enquanto a Márcia ficou com o pai dela no tanque de tilápias, fui tentar a sorte na área de pesca esportiva, só com artificiais. O tempo tava muito bom, muito sol e temperatura agradável, uma pausa bem vinda daquele frio chato de Poços.
Logo de cara, ao arremessar um jig perto de uma moita próxima à margem, uma traíra pulou que nem doida em cima dele, mas errou o bote. Na hora, troquei o jig por um sapinho de borracha, arremessei e recolhi trabalhando.
Quando o sapinho passou ao lado da moita, a traíra atacou, um bote certeiro, “encharutou” a isca!!! O peixe não era tão grande e nem brigou muito, mas o ataque foi lindo!!!
Continuei com o sapinho por mais um tempo, mas não houve mais nenhum ataque. Troquei a isca por minhoca artificial e fui arremessando próximo aos barrancos e recolhendo bem devagar e, após algumas ações, senti uma batida bem forte.
Depois de uma boa briga, tirei um belo catfish de pouco menos de um quilo (e como esse bicho briga!!!!).
Continuei pescando com a minhoca e, no fim do dia, depois de mais algumas ações, fisguei outra traíra perto do capim.
 Enfim, não foi a pescaria que estava planejando, mas deu para matar a vontade.
Até a próxima.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

PRODUTOS PARA LIMPEZA E LUBRIFICAÇÃO

Nesse tópico vou dar algumas dicas sobre materiais que uso na limpeza e manutenção dos meus equipamentos, pois quando comecei tive muita dificuldade em encontrar produtos adequados ou mesmo saber o que usar em cada ocasião. Então vamos lá:

Óleos: são utilizados principalmente na lubrificação de rolamentos de carretilhas e molinetes, mas podem ser usados também em outros pontos de atrito onde não seja possível utilizar a graxa, como manoplas de manivelas, por exemplo.
óleo para instrumentos odontológicos - extremamente fino, tenho utilizado misturado com óleo singer

 
óleo original da shimano - baixa viscosidade - ideal para rolamentos que giram muito
óleo singer, muito fácil de achar - não é tão fino quanto o shimano, mas pode ser utilizado nos rolamentos
corrosionX - óleo mais viscoso que uso em rolamentos de baixa rotação e outras partes de carretilhas e molinetes - proporciona ótima proteção contra a corrosão, mas é difícil de achar (o meu comprei na Ermanay, em São Paulo)
óleo à base de teflon - proporciona boa proteção mas é bem viscoso - é comercializado pela Fishingmaster
Graxas: utilizadas em engrenagens de carretilhas e molinetes e pontos de atrito que precisam de maior proteção. As mais comuns são as graxas à base de sabão de lítio, devendo ser evitadas as grafitadas, que podem se tornar abrasivas.
Há também as graxas à base de teflon, que possuem maior aderência e proteção das peças. São também utilizadas em discos de fricção de alguns materiais, como carbontex e dartanium.
graxa de sabão de lítio - a mais barata e fácil de encontrar (essa, muito boa, comprei da Fishingmaster)
Cal's universal reel & drag grease
Cal's universal reel & drag grease
"Cal's universal reel & drag grease" - ótima graxa teflonada importada, comprada no site americano smoothdrag
graxa teflonada comercalizada pela oficina Miraguaia, em SP
graxa teflonada vendida pela Fishingmaster, muito boa também, tenho utilizado na lubrificação de minhas carretilhas preferidas
Fluido de isqueiro: utilizo para a limpeza de rolamentos
fluido de isqueiro - a marca mais indicada na internet foi a Zippo
Querosene: utilizo para a limpeza de peças em geral.

Álcool isopropílico: também para limpeza em geral, principalmente de peças plásticas.

Silicone spray: muito para a limpeza externa de carretilhas e molinetes, pois repele a água. 

silicone: pode ser borrifado sobre o equipamento depois de lavado, retirando-se o excesso
Então é isso, espero ter ajudado com essa dica.

Abs.

domingo, 19 de junho de 2011

PENSANDO NESSE TAL DE FLY


Ultimamente tenho pensado novamente nessa modalidade de pesca diferente, na qual se usam aqueles caniços longos, ligas grossas e carretilha engraçada.
Novamente porque, desde que assisti aos primeiros programas do pesca e companhia, com Rubinho, sonho em iniciar no fly fishing, ou pesca com mosca. E quase já entrei nesse barco por várias vezes, mas acabei desistindo, ou por causa do custo do equipamento, ou por causa da dificuldade da técnica, ou simplesmente por medo de ficar viciado nisso e querer entrar de cabeça nisso!!
Mas o que é fly fishing afinal? Bom, pelo pouco que sei (corrijam, se estiver errado) essa modalidade nasceu no hemisfério norte, para a pesca de trutas naqueles riachos paradisíacos. A diferença básica entre o fly fishing e o “baicasting” é que neste último se arremessa a isca, enquanto no “fly” o que se arremessa é a linha, já que a isca, por si, quase não tem peso, sendo que todo o equipamento é projetado para este fim.
 E esse é justamente um dos pontos que faz da pesca com mosca interessante, já que, por ser muito leve, a isca pode ter uma apresentação bem natural e delicada, passando-se perfeitamente pelo alimento dos peixes que buscamos.
Mas não é só isso, há toda uma filosofia e uma técnica própria por trás do “fly”, o que pra mim é muito bacana. Sei lá, vendo aqueles caras arremessando aquela linha ao ar, normalmente sozinhos com a natureza, com o pé na água, me passa uma sensação de.... paz.
Enfim, como eu disse tenho pensado nisso novamente, e nos motivos que já me fizeram desistir antes, chegando a algumas conclusões:
  • Custo alto: isso é uma meia verdade, hoje em dia com um investimento de uns R$ 500,00, dá montar um conjunto bem razoável, o que é mais ou menos o custo de um conjunto de carretilha (não me parece um preço muito alto pela realização de um sonho!!);
  • Dificuldade da técnica: bem, o fly fishing é realmente complexo, mas pelo que andei lendo em blogs de mosqueiros, o importante é começar, aprendendo o “b-a-ba” e se aprofundando conforme a necessidade. Fazer um curso de arremesso é aconselhável, mas não acho que seja obrigatório, principalmente por que há muita informação disponível na internet, principalmente sobre o que NÃO se deve fazer;
  • Medo de viciar: não é um medo de gostar apenas, mas o temor de só querer pescar com “fly” e largar o resto, o que não é algo incomum. Mas não acho que seria assim, adoro minhas “tralhas” e sou apaixonado pelas carretilhas, de modo que o flyfishing seria apenas mais uma de minhas manias.
 Pensando bem, acho que não há motivos que justifiquem ficar adiando esse sonho por mais tempo. Acho que agora vai!!!!

terça-feira, 14 de junho de 2011

COMEÇANDO A PESCAR COM CARRETILHA - QUAL COMPRAR?


Uma das perguntas mais freqüentes nos fóruns de pesca é sobre qual material comprar quando se começa a pescar com carretilhas. As repostas, normalmente, giram em torno de 3 opiniões:
  • O melhor, para começar, é comprar material baratinho (descartável);
  • O melhor é comprar equipamento “médio”;
  • O ideal é já começar com equipamentos bons (e caros).
Bom, eu comecei a pescar com carretilhas faz uns 15 anos e meu primeiro conjunto foi uma carretilha Daiwa BW2, sem rolamentos, e uma vara da Daiwa barata, não me lembro o modelo. O desempenho dessa carretilha era sofrível, e nem era tão barata assim. Naquele tempo, carretilhas eram caras e difíceis de achar.
Hoje em dia, há no mercado uma infinidade de modelos e preços, para todos os gostos. Até as mais baratas arremessam melhor que a minha velha Daiwa (para a sorte de quem está começando!).
Voltando à questão, acho que, para quem começa, o ideal mesmo é comprar a melhor carretilha que couber no bolso. Vale a pena juntar uma grana, quebrar o cofrinho e pegar a melhor carreta possível, já que, em regra, conforme o preço sobe, melhoram a durabilidade e desempenho do equipamento.
Isso não quer dizer que todo mundo deve iniciar com equipamento top. Para muitos, a melhor carretilha possível vai ser uma Lubina JH, de R$ 300,00, para outros, pode ser uma Scorpion, de R$ 700,00, e assim por diante.
É o que sempre digo, já me arrependi de comprar muita tralha baratinha, mas nunca me arrependi por comprar material bom e caro (pelo menos para os meus padrões).

Abs.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

LIMPEZA DE ROLAMENTOS

Decidi fazer um tópico só sobre a limpeza de rolamentos. Mesmo bem lubrificados, os rolamentos, com o tempo, podem perder a eficiência, graças ao acúmulo de detritos em seu interior, ou mesmo por causa do óleo ou a graxa, que vão ficando mais viscosos ou contaminados.
O problema fica mais evidente quando se tratam dos rolamentos que apóiam o carretel da carretilha, o que pode atrapalhar os arremessos. Sua limpeza periódica vai garantir no bom desempenho do equipamento.
Até onde eu sei, os rolamentos da carretilha podem vir abertos, selados ou blindados. No caso dos abertos, não há dificuldade, é só limpar, como vou mostrar adiante. Os selados nunca tive em mãos, então não vou poder falar sobre eles.
Os mais comuns são os blindados, em que a "gaiola" e as bilhas vêm protegidas por uma blindagem metálica. Esse tipo tem mais uma subdivisão: rolamentos em que a blindagem é prensada no rolamento, sendo que, para ser retirada, tem que ser destruída; e o tipo mais comum, em que a blindagem é presa por um anel retentor, que é o mais frequente entre os dois. É deste último que vou tratar.
A primeira coisa que se deve fazer é identificar onde termina o anel retentor, que não dá a volta completa:
reel bearing
as setas indicam onde termina o retentor
Com o auxílio de um anzol bem afiado, levante a ponta do retentor. Dificilmente ele sairá de primeira e é preciso ficar atento para ele não sair pulando.
reel bearing
tem que ficar atento para que o anel não pule, ou nunca mais vai vê-lo de novo!
Com o retentor solto, é só puxar a blindagem, também com a ajuda do anzol.
bearing

A limpeza: tem gente que faz a limpeza com querosene, gasolina, álcool, etc. Eu uso fluido de isqueiro. Mergulho os rolamentos em uma vasilha pequena com o fluido, só por alguns segundos. Também faço eles "girarem" um pouco.
Depois da limpeza, a secagem pode ser feita de duas maneiras: deixando o rolamento aberto, por um bom tempo, até secar naturalmente, ou usando algum tipo de jato de ar.
No começo eu usava o secador da minha esposa. Agora estou testando ar comprimido em spray, desses utilizados para a limpeza de componentes eletrônicos, computadores, e tem funcionado bem também.
Limpos e secos, os rolamentos devem ser lubrificados: óleo fino para rolamentos que giram muito (carretel) ou óleo mais viscoso (ou graxa) para os demais.
Para finalizar, é só colocar a blindagem no lugar e segurar o anel retentor pelo meio, junto ao rolamento.
reel bearing
também cuidado nessa hora, para a peça não pular!
Depois, é só empurrar o retentor de volta na fresta que circunda o corpo do rolamento, um lado de cada vez.
reel bearing
pronto!! fácil, não??
Obs: se o equipamento não for usado em água salgada ou salobra, é possível deixar o rolamento sem a blindagem. Além de facilitar a próxima limpeza, vai melhorar o desempenho.
Obs2: se você não tiver segurança para abrir o rolamento, é possível fazer a limpeza com a blindagem, mas não será tão eficiente, e a secagem vai ficar mais difícil.

Abs.

domingo, 5 de junho de 2011

REPRESA DO CIPÓ, 04/06/2011

Hoje, no final da tarde, eu e a Márcia resolvemos dar um pulo na represa do cipó, fazer um pescaria de lambaris.  O lugar é muito bonito, bem perto de casa e tem muuuito lambari do rabo vermelho.
Queria fazer uma pescaria diferente, só usando sabiki, um "chicote" com várias iscas artificiais, nesse caso, bem pequenas.
Já tinhamos feito esse tipo de pescaria antes nesse lugar, com sucesso, usando ceva para atrair os peixes e trabalhando o sabiki, mas hoje não foi assim. Não sei se era o frio ou o vento, mas os lambaris não estavam atacando a isca artifical... só um foi pego assim.

Depois de algum tempo tentando desse jeito, resolvemos apelar, usando uma massa esfarelenta que tinha levado para arriscar algumas tilápias, aí começamos a pegar os lambaris, alguns bons até.
Pena que escureceu logo, e o frio apertou. No final da tarde a Márcia ainda pegou um lindo lambari que fez a linha "cantar". Ela o apelidou de "monstro do rio", rsrsrsrs. Quem sabe agora ela fica mais animada para ir pescar de novo lá no cipó!!!
olha o tamanho do bitelo!!!
Abs.