sábado, 30 de julho de 2011

O DRESSING FAZ A DIFERENÇA


Hoje fui dar aquela treinadinha básica na grama. Tinha ido também na quarta, e já estou sentindo uma evolução significativa nos meus arremessos.
Dessa vez, já testei o dressing, e senti uma grande diferença. A linha ficou bem mais escorregadia, passando sem problemas pelos passadores (antes parecia que enroscava). 
Na prática, isso implica uma boa melhora no ganho de distância, usando o "shooting line" e "double haul", ou seja, o produto é indispensável!!!
Os pontos negativos foram o vento chato e a fuligem típica dessa época de seca e que impregnou minha mão, linha e os passadores da vara.
Bom, agora vou passar o dressing na minha linha e tomar meu vinho, porque amanhã daremos um pulo na represa do cipó, praticar mais um pouco, e, quem sabe, pegar uns lambaris.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

DRESSING E CAIXA PARA MOSCAS


Hoje recebi uma caixa para minhas primeiras moscas e um line dressing da Tiemco que comprei na loja virtual Fly Shop Brasil. Para quem não conhece, o line dressing é um produto (a base de silicone, imagino) aplicado na linha de fly, ajuda a conservá-la e deixá-la mais lisa, passando mais facilmente pelos passadores, melhorando os arremessos.
Até já passei na minha linha e devo testar no final de semana, depois digo o resultado...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

SÓ NA VONTADE


Esse final de semana estive em São Paulo, estava pensando em ir a algum pesqueiro praticar mais um pouco com o material de fly, mas a frente fria que entrou estragou meus planos... é a tal da lei de Murphy.
Sem poder pescar, resolvi dar um pulo na loja Rei da Pesca atrás de loop conector, um produtinho simples que serve para ligar o leader à linha de fly, sem precisar dar nós nesta última, mas não achei. Aliás, lá não tinha quase nada relacionado a essa modalidade.
Acabei comprando dois leaders prontos da Albatroz, para testar quando estiver melhorzinho de arremesso.
Na minha primeira experiência, usei um leader com emendas, de 2m, 60% de 0,47 mm,  20% de 0,37 e 20% de 0,30, que ficou cheio de nós depois da brincadeira...
Minha vontade era treinar um pouco amanhã cedo, mas o tempo em Poços tá horrível, frio e muito vento... quem sabe na quarta...

terça-feira, 19 de julho de 2011

PRIMEIROS PASSOS COM O FLY FISHING (OU MELHOR, ENGATINHANDO)


Hoje finalmente pude estrear o equipamento de fly, no seco! Fui a um local gramado, bem tranquilo (dizem que é melhor começar na grama, há menos distrações), lá pelas 08h30 da manhã e tentei colocar em prática toda a teoria que vinha adquirindo.

Ah, o conjunto que montei é um #6, com um caniço da redington, modelo pursuit, já falei da linha e carretilha por aqui...

Pois bem, cheguei lá achando que ia ser moleza, depois de assistir a trocentos vídeos na internet, ler inúmeras dicas do que fazer e o que não fazer, seria só colocar tudo em prática e os arremessos fluiriam naturalmente... que ilusão!!!

Quando comecei a arremessar, caí na real, pois a coisa é bem mais difícil do que eu imaginei!!!

Nos primeiros arremessos, mal conseguia estender a linha à minha frente... os meus loops eram enormes e sem energia, coisa tosca mesmo.

Depois da frustração inicial, resolvi filmar os arremessos para ver se conseguia descobrir onde estava errando. O vídeo ficou meio podre (tive que apoiar a máquina no banco do carro) mas deu pra perceber que meu “back cast” estava aberto demais, ou seja, meus “false cast” formavam um leque enorme, quase 180º, ou seja, horrível!

Tentando resolver o problema, procurei fechar esse ângulo, parando a vara bem mais na vertical no “back cast”, e quase paralela ao solo no “front cast”.

Foi aí que a coisa melhorou um pouco, consegui arremessos minimamente decentes, com alguma distância e precisão, até conseguindo lançar um pouco de linha (o chamado “shooting line”, não sei como se traduz).

Lá pelas dez e pouco, o sol e o vento começaram encher o saco, resolvi voltar para casa, um tanto desapontado com minhas limitações, mas também contente por ter superado alguns dos problemas e evoluído um pouquinho.

Enfim, esse início desanimou um pouco, mas nem penso em desistir!

domingo, 17 de julho de 2011

COMO LAVAR CARRETILHAS E MOLINETES

Bom, depois de uma pescaria no mar, é importante tomar alguns cuidados com o equipamento, pois o sal e os efeitos da maresia são extremamente prejudiciais. Após testar várias "receitas", cheguei a esse procedimento simples para conservar a tralha depois de usar na água salgada:

1º: FECHAR TOTALMENTE A FRICÇÃO DA CARRETILHA OU MOLINETE, PARA EVITAR QUE A ÁGUA ENTRE NO SISTEMA
2º: LAVAR O EQUIPAMENTO COM A ÁGUA DA TORNEIRA - SE FOR CARRETILHA, É IMPORTANTE NÃO VIRAR MUITO, ESFREGAR OU GIRAR A MANIVELA, APENAS DEIXE A ÁGUA FLUIR SOBRE ELA PARA RETIRAR O ACÚMULO DE SAL.



3º: ESSA PARTE É OPCIONAL - COSTUMO DEIXAR O CARRETEL DE MOLHO NA ÁGUA DOCE PARA RETIRAR BEM O SAL DA MULTIFILAMENTO (SEM MERGULHAR O ROLAMENTO)
4º: DEIXAR O EQUIPAMENTO SECAR BEM, ABERTO.


Depois de tudo seco, convém dar uma lubrificada básica nos rolamentos e no eixo sem fim do devanador. Se quiser caprichar mesmo, pulverize um pouco de silicone na parte externa e retire o excesso com um pano.
Pronto, o equipamento está limpo e pronto para outra!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

PEREQUÊ - 10/07/2011

Esse final de semana fizemos uma pescaria no Perequê, Guarujá. Esperava poder postar um relato bem bacana, recheado de boas capturas (agora é época das grandes corvinas), mas não foi o que aconteceu.
O mar estava calmo demais, sem pressão de maré e, por isso, os peixes não estavam ativos. Isso foi geral, todos os outros barcos que se comunicavam entre si via rádio reclamavam a falta de peixes (salvo raras exceções). Fazer o que, erramos o dia, simples assim.
Chegando: olha o entusiasmo!

O casal pescador!
A situação foi desanimadora a maior parte do dia, só à tarde as espadas começaram a aparecer. A Márcia pegou uma muito bonita, logo depois o Ricardo pegou outra, uma das maiores que já vi. 
A espada que peguei era tão pequena que nem tirei foto... um "canivetinho".

No finalzinho da tarde fisguei um um baiacu de bom tamanho, mas depois de tomar linha e brigar bastante, o danado escapou... virou história de pescador. Na volta, viemos corricando com artificiais e a Márcia (pra variar) pegou mais duas espadas (só tirei foto de uma).
E foi isso. Apesar das espadas bonitas, esperávamos mais. Mas é assim mesmo.... acertamos uns dias, erramos outros, o negócio é tentar!
Até a próxima.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

CARPA COM MOSCA

Esse é um vídeo muito bacana que achei no youtube, mostrando a pesca de carpas com fly, acho que é na Coréia do Sul. Além das belas imagens e dos peixes, o que me chamou mais a atenção foi a paisagem ao fundo.
Dá para perceber, ali ao lado, uma rodovia bem movimentada, além de prédios, indústrias, etc, e mesmo assim o rio é limpo, pelo menos o suficiente para ter peixes (e pescadores).
Vendo esse vídeo, fiquei imaginando se o Rio Tietê, o Pinheiros (ou qualquer outro que corte uma metrópole no Brasil) tivesse peixes assim... que bom seria!!
Vale a pena assistir!

sábado, 2 de julho de 2011

ABASTECENDO A CARRETILHA DE FLY

Mesmo antes de comprar o caniço, resolvi colocar linha na minha carretilha de fly, tarefa fácil, certo? Hum... nem tanto.
Primeiro porque tem o backing, que deve ser colocado no carretel antes, e tem que ser na quantidade certa para poder caber toda a linha de fly na carretilha. Segundo porque a linda de fly tem lado certo para entrar no carretel.
Outra coisa que eu estranhei foi a ausência de devanador, a linha tende a se acumular em um ponto do carretel, tive que ficar empurrando a linha com o dedo para distribui-la melhor, não sei se é assim mesmo.
Achei um artigo interessante no site fly magazine, ensina passo a passo como colocar o backing e a linha na carretilha de fly: http://flymagazine.com.br/colocar-linha-carretilha/ 
Tem outro detalhe, no fly há uma infinidade de nós, cada um com uma determinada situação. Para unir o backing à linha usei o "tube knot", parecia ser o mais indicado, devido à grande diferença de espessura. Eis um videozinho ensinando a fazê-lo:



Bom, colocada a linha, surge outra questão: como conectá-la ao líder de monofilamento? muitas linhas de fly já vêm com um loop conector nas extremidades, mas a que comprei não tinha isso. É possível ainda utilizar um loop conector pronto, que é preso à linha de fly, mas não ainda consegui encontrar esse produto. 
A solução, que é o método mais tradicional, foi ligar um pedaço de monofilamento à linha de fly com um "nail knot" - na ponta desse pedaço de mono, um "perfection loop":
detalhe do nail knot
Para essa linha de fly # 6 utilizei uma monofilamento 0,47 mm, parece que ficou bom. É importante não usar uma linha mono fina demais para esse fim, pois pode atrapalhar a transferência de energia entre a linha de fly e o líder e prejudicar a apresentação da isca. Mais dois vídeos que ensinam bem a fazer esses dois nós:

O próximo passo agora é comprar a vara de fly. Não vejo a hora de começar a arriscar meus primeiros  arremessos!!