domingo, 24 de março de 2013

ALGUMAS DICAS PARA A PRÁTICA DO FLY FISHING EM PESQUEIROS




Poluição, hidrelétricas, pescadores profissionais, pescadores esportivos babacas que matam tudo, etc. Está ficando cada vez mais difícil pescar em ambiente natural. Os bons pontos de pesca são escassos e normalmente distantes, não dá para ir toda hora.
Nesse cenário, os pesqueiros são a realidade para grande parte dos pescadores esportivos brasileiros (inclusive a minha).
Mas e o fly? Ao contrário do que muita gente pensa, o uso do fly fishing em pesqueiros não é maluquice, podendo ser bem divertido e produtivo, desde que o local seja adequado. 

Equipamentos:
Dependendo da espécie visada, é possível usar equipamentos de várias numerações, desde #3 para tilápias até #8 ou mesmo #9 para tambaquis, dourados e pintados, com carretilhas compatíveis. Linha WF, floating é a mais indicada. Como o espaço é limitado, não precisa de muito backing para segurar o peixão. O líder vai depender do que se quer pescar, mas costumo usar do mesmo tamanho da vara ou maior, tippet de 0,25 a 0,35 mm, preferencialmente de fluorcarbono.

Iscas:
As mais produtivas, sem dúvidas, são as imitações de ração (hairball, EVA e cortiça). Para mim as segundas mais produtivas são as wooly buggers, seguidas das ninfas, tanto as pequenas para tilápias, quanto as maiores, para pacus e matrinxãs.  Terrestrials também dão muito resultado. Streamers funcionam, mas com menos freqüência, depende muito do dia, assim como poppers e moscas secas. 

Táticas:
Normalmente, quando chego a um pesqueiro, tento a sorte primeiro com ninfas ou streamers, explorando as margens perto de estruturas ou do capim mesmo, procurando pelos peixes. Se a coisa não estiver boa, vou para a imitação de ração, arremessando sempre perto dos rebojos. Em último caso, apelo para a ceva com ração, arremessando a hairball, EVA ou cortiça em cima do rebuliço.

Local: não é todo pesqueiro que se presta ao fly. O local tem que ser amplo, limpo e não muito cheio. Infelizmente, ainda não achei um assim aqui por perto.

Cuidados:
Basicamente, o principal cuidado necessário com o fly no pesqueiro é sempre olhar para trás, para não fisgar cercas, árvores, e, principalmente, pessoas que passem inadvertidamente no caminho da sua linha. Às vezes, o roll cast ajuda muito.

domingo, 17 de março de 2013

MICRO CAMARÃO



Mais uma experiência. Esta é para tucuninhas e tilápias da represa Graminha, que se alimentam de pequenos camarões de água doce. Acho que seria bom para o mangue também, para pegar os “tricks”, com equipamento #6. Pena que vou demorar para testá-los.
Já tive até uma idéia para atar as ovas.
Vai EP fiber, EP sparkle, olhos e perninhas de borracha, sem resina. Bem simples.

terça-feira, 12 de março de 2013

POST CHUPINZADO




Hoje estava fuçando na internet e, por acaso, encontrei um post do blog publicado no site ipesque, sem o meu conhecimento. O post era sobre uma pescaria com fly em um pesqueiro aqui de Poços, no mês de abril do ano passado, coisa boba.
Não vou dizer que eu não tenha achado bacana ver um relato meu publicado em outro lugar. E meu blog foi citado, como manda o figurino. Mas custava ter me perguntado antes?

segunda-feira, 11 de março de 2013

EQUIPAMENTO: VARA DE FLY - CONJUNTO #8

Vara Redington Predator #8, 9'0", 4pc.  Carretilha Redington Rise 7/8.
Gostei do conjunto. Tinha medo de que a Predator fosse dura demais, mas ela tem sensibilidade.
Testei com a Rio Outbound Short #6 (sim, a Outbound seis tem peso de oito!) e ficou bom para streamers. Agora preciso de uma boa linha #8 para uso geral. Alguma sugestão?

terça-feira, 5 de março de 2013

CARANGUEJO

Experiência: Caranguejinho de deer belly hair e rubber legs. Para pescar sei lá o que...

sábado, 2 de março de 2013

DRIFT



Em um arremesso overhead simples, existem três coisas que você pode fazer durante a pausa entre a parada no backcast e o início do movimento do frontcast.
A primeira coisa que você pode fazer é nada, simplesmente esperar a linha “desenrolar” e, então, iniciar o movimento para a frente. Isto é aceitável, e é como o arremesso básico é inicialmente ensinado.
A segunda coisa que você pode fazer é "antecipar" o movimento para a frente com a ponta da vara (forward creep). Com isso, diminui-se-se o arco de arremesso (casting stroke), o que pode gerar uma série de problemas, como o tailing loop. É uma falha grave.
A terceira coisa que você pode fazer é a “deriva” para trás com a ponta da vara após a parada, ou seja, continuar o movimento com a ponta do caniço logo após a parada, acampanhando o movimento da linha no ar por um breve período, sem, no entanto, deixá-la cair. Isso é chamado de derivação ou drift.
A primeira vez que ouvi falar em derivação foi no curso intermediário da FLYCAST, com o Marcão. Aliás, esse foi o assunto principal do curso.
E se a derivação parece simples na teoria, na prática, é um tanto complicada. Exige muito, muito treino. Mas então porque derivar?
A primeira vantegem da derivação é aumentar o arco de arremesso. Na prática, notei que isso ajuda muito no controle do loop, deixando-o mais estável, permitindo-nos trabalhar com uma quantidade maior de linha no ar.
Além disso, a derivação ajuda a dissipar o excesso e energia e facilita a mudança de direção ou de velocidade do arremesso.
Apesar da importância da derivação, notei que há pouca informação sobre o assunto disponível na internet. Nesse vídeo abaixo, na primeira parte, o saudoso Mel Krieger fala um pouco do drif. Vale a pena olhar.
Para saber um pouco mais sobre a técnica: http://www.sexyloops.com/articles/drifting.shtml